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terça-feira, 17 de maio de 2011

Importância do alongamento para evitar lesões

  


    Os bailarinos são obrigados a forçar muito suas articulações. As posições abertas (pés e joelhos en dehors - virados para fora) não acompanham os segmentos naturais do corpo. Se essas articulações não forem trabalhadas e fortalecidas, podem ocorrer lesões.
    

   O bailarino também trabalha o tempo todo em cima das costas, exigindo delas rigidez e contração. Sem preparo anterior, os movimentos podem trazer um encurtamento na coluna lombar e, conseqüentemente, falta de flexibilidade na região. Isso traz dores lombares e também na musculatura posterior da coxa (bíceps crural).

    É importante lembrar que todo trabalho que envolve o aperfeiçoamento da técnica em geral  acarreta tensão muscular. O bailarino, seja ele de dança clássica ou moderna, está sempre ultrapassando seus limites, exigindo o máximo do corpo. Por isso, ele deve estar muito bem preparado para que essa tensão não o domine. Do contrário, o preço a pagar será bem alto.

   O que fazer, então, para que o corpo fique apto a receber os movimentos específicos da dança sem se prejudicar?
Aquecê-lo corretamente é fundamental. E isso deve ser feito primeiramente com alongamentos - feitos de forma lenta e gradual. Assim, você adapta os componentes plásticos (ligamentos) e elásticos (fáscia muscular - tecido que fica em volta dos músculos) para receberem um impacto maior durante a aula, e com menor risco de lesão.

    Também é preciso passar as informações dos movimentos de dança gradativamente para o corpo. Se você faz uma extensão de perna ao máximo, por exemplo, sem "avisá-la", instintivamente sua musculatura se defende, contendo-se. O alongamento é uma forma de sinalizar ao corpo o trabalho que terá de fazer.
   
 Outro aspecto fundamental do alongamento na dança é que ele favorece a concentração e o equilíbrio. Os movimentos lentos trazem uma maior conscientização corporal. Assim, a aula deve seguir uma seqüência básica de exercícios.
Primeiro, vem o alongamento por estiramento, sempre de forma lenta e gradual.
Depois deslocamentos corporais que aumentam gradativamente a freqüência cardíaca.
Só então introduz-se os saltos, seguido de passos que requerem um alto grau de flexibilidade balística, inclusive com caráter explosivo.


ABAIXO UM VÍDEO COM UMA SEQUÊNCIA BÁSICA DE PREPARAÇÃO FÍSICA E QUE AJUDA NA FLEXIBILIDADE DO BAILARINO QUE DÁ PRA FAZER EM CASA:





na foto alunas fazem alongamento para colo de pé com Chinerina e Thera Band (fita elástica).

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